PM e influenciador suspeitos de lavar dinheiro através de rifas ilegais têm prisões substituídas por medidas cautelares na Bahia

  • 05/05/2025
(Foto: Reprodução)
Alexandre Tchaca e Franklin Reis foram presos em 9 abril. Com decisão, eles passarão a usar tornozeleira eletrônica. O policial militar Lázaro Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, e o influenciador digital Franklin Reis, tiveram as prisões preventivas substituídas por medidas cautelares, de acordo com decisão assinada no domingo (4) e divulgada nesta segunda-feira (5). Apesar disso, os suspeitos ainda não deixaram a prisão. O PM e o influenciador foram presos em 9 de abril, quando foi deflagrada a Operação Falsas Promessas 2 na Bahia. A operação prendeu 24 pessoas suspeitas de lavar dinheiro através de rifas ilegais. As investigações apontaram que o grupo usava as redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar os integrantes da organização criminosa. Da esquerda para a direita: Franklin Reis, Ramhon Dias, Nanam Premiações e Alexandre Thaca. Reprodução/Redes Sociais Além de Alexandre Tchaca e Franklin Reis, entre os presos estão o também influenciador digital Ramhon Dias e o rifeiro José Roberto Santos, mais conhecido como Nanam Premiações. A prisão de Nanam foi mantida pela Justiça, pois ele é apontado como chefe da organização criminosa. O g1 apura a situação de Ramhon Dias. De acordo com o documento, os Alexandre e Franklin deverão usar tornozeleiras eletrônicas e não poderão deixar o município em que residem, por prazo superior a dez dias, sem autorização judicial. Além disso, eles estão proibidos de divulgar rifas. Além do PM e do influenciador, cinco pessoas tiveram as prisões preventivas substituídas pelas mesmas medidas. Outras quatro tiveram as prisões preventivas revogadas e outros 10 seguirão presos. LEIA TAMBÉM: Quem são os influenciadores presos em operação contra lavagem de dinheiro por meio de rifas ilegais na Bahia Relembre caso Materiais apreendidos durante a operação nesta quarta Polícia Civil da Bahia Segundo a Polícia Civil, com forte presença em Salvador e RMS, São Felipe, Vera Cruz, Juazeiro e Nazaré, o grupo operava por meio de uma estrutura sofisticada de transações financeiras, usando empresas de fachada e pessoas para disfarçar a origem dos valores obtidos ilegalmente. De acordo com a polícia, policiais militares da ativa e ex-PMs faziam parte do esquema, oferecendo proteção, fornecendo informações privilegiadas e, em alguns casos, atuando diretamente como operadores das rifas fraudulentas. O grupo usava redes sociais para divulgar rifas de centavos com prêmios de alto valor, como veículos de luxo, e atraía um grande número de participantes. No entanto, os sorteios eram manipulados e os prêmios frequentemente entregues a integrantes da própria organização, com o objetivo de legitimar o esquema e ampliar os lucros. "A atuação da orfganização criminosa se dava essencialmente pelas redes sociais. Então, eles precisavam desses influenciadores para fomentar a venda dessas rifas ilícitas. Os policiais militares entravam nesse apoio e se beneficiavam dessa movimentação financeira. Há uma relação muito forte entre eles financeiramente e também eram o braço armado desse grupo", afirmou o delegado Fábio Lordello, diretor do Draco. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/05/05/suspeitos-operacao-falsas-promessas-2.ghtml


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